sábado, 15 de setembro de 2012

Cartilha interessante....

Esta cartilha está disponível no blog PROUCA ESEBA...
http://proucaeseba.blogspot.com/

Achei interessante e compartilho.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Sobre como os alunos estudam...

Acabei de receber este texto de uma aluna, estudando para a prova de depois de amanhã...

Interessante ver o processo de construção de argumentação que ela edifica...
Gostei e compartilho...

PROVA DE GEOGRAFIA ESTUDANDOOOOOOOOO!:(ta, mas pq
o socialismo sem classes começou a ter classes e a urss começou a quebrar economicamente pois passou a investir muito em armamento esperando um combate contra os eua .não aconteceu . o muro de berlin caiu e a urss não aquentou
O Muro de Berlim (em alemão Berliner Mauer) era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime

ela não sabia se ia ter confronto ou não por isso investiu tudo q tinha pra ficar preparada ate os dentes
o q é a guerra fria?
querra fria era um jogo de espionagem entre o social e o kapitalambos estavam esperando a guerra
um ia na urss tirava algumas informaçoes
o urss ia pros eu tirava informaçoes do governotudo isso pra prever a guerra pra um dos ladostudo isso pra prever a guerra pra um dos ladospq se um começa primeiro e mais dificil de um revidamais foi indo indo e a guerra não aconteceu a urss investiu tanto em arma q esqueceu a industria e a educação e isso quebro a economia deles
o que é a revoluçao russa
revol~ção russa e o movimento q a russia fez para acabar com o imperialismo e começar o socialismo
a Russia queria ser socialista?
sim... (sic)...

O que é o Ocidente neste final de século?

O que é o Ocidente neste final de século?
A relação entre países ricos e pobres continua a ser problemática, mesmo nesta época de globalização

RONALDO MOTA SARDENBERG
Há 15 anos procurei responder essa questão, em palestra na Associação dos Sociólogos do Estado de São Paulo, que proferi a convite do professor Tullo Vigevani. O tema merece ser revisitado.
Não mais existe a confrontação Leste-Oeste, e a cena internacional se caracteriza por esquemas de poder imprecisos e por polaridades difusas. É mais difícil falar em negociações entre o Norte e o Sul quando este se fragmenta diante dos diferentes graus de êxito econômico dos países asiáticos, latino-americanos e africanos.
Entretanto, a relação entre países ricos e pobres continua a ser problemática, mesmo nesta época de globalização e regionalização. Com base no espírito religioso e na superioridade técnico-científica, a civilização ocidental tomou o caminho da universalização. No século 19, já se pensava em termos de equivalência plena entre civilização ocidental e universal.
Mais ainda, o Ocidente se equiparava ao próprio conceito de civilização. Desvalorizavam-se os padrões culturais não-ocidentais, que passavam a ser tidos como "locais" ou "periféricos", enquanto as civilizações que lhes correspondiam eram descritas de distintas maneiras, como "arcaicas", "fossilizadas" ou "tradicionais".
A "modernização", como quer o jargão deste século, dependeria da importação de técnicas ocidentais e do mimetismo cultural. Ortega y Gasset, nos anos 20, não hesitou em dar o passo adiante de associar a idéia de modernidade exclusivamente ao Ocidente.
Sempre existia, porém, a possibilidade de as "sociedades primitivas" serem promovidas, por seus próprios méritos, a uma condição semelhante à ocidental. Foram esses, de resto, os caminhos originalmente tomados pela Rússia imperial e pelo Japão.
No correr deste século, o Ocidente sofreu rudes golpes com a revolução socialista, a depressão econômica e a ascensão do nazi-fascismo. A idéia de Ocidente não mais agregava significados novos; o que entra em voga é a noção de declínio, visionariamente advogada por Spengler, entre outros. A esses golpes seguiu-se a 2¦ Guerra.
Já no pós-guerra, o conceito de Ocidente passou por dois tipos de reducionismo: o primeiro deles foi equiparar a idéia de civilização ocidental apenas à de civilização industrial (e esta mesma restrita às sociedades democráticas e representativas). Cria-se uma confusão entre o Ocidente e o que viria a ser chamado de Primeiro Mundo.
Na nova configuração, o Ocidente abandonaria sua vocação universalizante e ficaria restrito aos países da OCDE (Europa Ocidental, EUA, Canadá e até mesmo Japão). Deixaria de ser exemplo para tornar-se exceção. Os caminhos históricos do progresso pareciam bloqueados. Os sucessos da Revolução Iraniana reforçaram a tese de que a modernização entrara ao menos em concordata.
A segunda forma de reducionismo é que a idéia extremamente densa do Ocidente, desenvolvida ao longo dos tempos, passou a ser encarada, apenas ou principalmente, como instrumento da luta ideológica e política entre Leste e Oeste; na verdade, porém, o Ocidente não representa a simples negação do comunismo.
As posições de Fukuyama e, mais recentemente, de Huntington indicam nova fase no debate. Os slogans do "fim da história" e do "conflito de civilizações" correspondem a preocupações bem atuais, embora expressas em termos passadistas. Aos olhos desses teóricos, os presentes modelos políticos vieram, por assim dizer, para ficar. Firma-se no Ocidente a convicção de que a tranquilidade política e o bem-estar concentrado constituem agora a expressão última da civilização e devem ser defendidos a todo custo.
É fundamental participar desse novo debate. É rica a visão brasileira. País latino-americano pertencente ao Ocidente, mas, ao mesmo tempo, com raízes não-ocidentais, o Brasil busca uma sensibilidade política especial, particularmente nas situações que põem em jogo interesses fundamentais, de caráter político, econômico ou estratégico.
O Brasil nunca abdicará de sua herança ocidental, dos compromissos com a democracia representativa, o respeito ao pluralismo e ao direito de divergir.
Não abdica tampouco do direito ao desenvolvimento e ao bem-estar para todos. Deseja ver a comunidade internacional organizada por padrões que respeitem os princípios da Carta das Nações Unidas, que são, no essencial, uma criação ocidental, e que fujam aos padrões de subordinação. O autoritarismo, o racismo, o colonialismo etc., quando aparecem no Ocidente, constituem aberrações que de forma alguma correspondem à lógica ocidental.
É necessário o diálogo. O jogo na globalização não está decidido, fechado. É, porém, uma tendência que não pode ser ignorada, pois se baseia em transformações qualitativas da estrutura produtiva e financeira mundial. O que se passa, principalmente, no Sudeste asiático e na China mostra que a aventura do progresso é ainda possível.
Em nossa região, o Mercosul aponta para o futuro. Ou o Ocidente se aceita como um espaço mais inclusivo ou os processos econômicos e políticos globais deixarão de realizar totalmente suas potencialidades, o que implica conviver com a perspectiva de uma crise permanente.
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Ronaldo Mota Sardenberg, 55, embaixador, é secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Foi representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas (1991-95), embaixador do Brasil na Espanha (1989-90) e na União Soviética (1985-89).
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Fonte: Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz050208.htm. Acesso em 21 mar. 2012.

terça-feira, 20 de março de 2012

Teia conceitual construída a partir de um vídeo.

Posto mais um material produzido a partir de um vídeo, que pode ser utilizado em aula com os alunos.

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=aGaeOzIo7O0. Acesso em 20/03/2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

A segunda morte do flâneur...

Texto muito interessante, que estabelece um paralelo entre a Paris pré-Haussman e o império do olhar direcionado, que a lógica do capital, atualmente, nos impõe...
Indicação de leitura de minha ex-aluna, Mariana Zanotti... Só por aí já dá um orgulho danado...

Boa leitura...

Disponível em Acesso em 19 mar. 2012.



A segunda morte do flâneur

19 de fevereiro de 2012|
17h00|
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Por Redação Link

A ideia de zanzar pela internet está sendo assassinada pela organização da rede assim como as transformações de Paris na segunda metade o século 19 matou o flanar


A internet dos anos 90 era como a Paris pré-Haussmann



Outro dia, eu revirava uma pilha de antigos artigos sobre o futuro da internet quando um pequeno e obscuro ensaio de 1998 – publicado num site chamado Ceramics Today, por incrível que pareça – chamou minha atenção. Celebrando o “flâneur cibernético”, o texto falava de um futuro digital brilhante, cheio de mistério e espontaneidade, que aguardava este intrigante usuário da rede. Essa visão do amanhã parecia inevitável numa época na qual “o que a cidade e a rua representaram para o flâneur, a internet e a superestrada da informação passaram a representar para o flâneur cibernético”.

Curioso, decidi desvendar o que ocorreu com o flâneur online. Eles são poucos e difíceis de encontrar, enquanto a própria prática de flanar na rede parece estar em desacordo com o mundo das mídias sociais. O que foi que deu errado? Será que devemos nos preocupar? Conhecer a história do flanar é uma boa maneira de começar a responder estas perguntas. Graças ao poeta francês Charles Baudelaire e ao crítico alemão Walter Benjamin, que viam no flâneur um emblema da modernidade, a figura dele (tratava-se em geral de homens) é associada à Paris do século 19. O flâneur passeava lentamente por ruas e galerias – animadas fileiras de lojas cobertas por telhados de vidro – para cultivar o que Honoré de Balzac chamou de “gastronomia do olhar”.

Embora não ocultasse deliberadamente sua identidade, o flâneur preferia passear incógnito. “A arte que o flâneur domina é a de observar sem ser flagrado”, destacou certa vez o sociólogo polonês Zygmunt Bauman. O flâneur não era antissocial – ele precisava das multidões para desenvolver sua atividade –, mas não se misturava aos demais, preferindo saborear a solidão. E tinha para si todo o tempo do mundo: falava-se em flâneurs que levavam tartarugas para passear.

Ele entrava nas galerias de lojas, mas não cedia ao consumismo; a galeria era antes um atalho para uma rica experiência sensorial – e só depois um templo do consumo. O objetivo era observar, banhar-se na multidão, absorvendo ruídos, o caos, a heterogeneidade, o cosmopolitismo. Ocasionalmente, narrava o que via – investigando tanto a própria intimidade quanto o mundo exterior – na forma de ensaios curtos para jornais diários.

É fácil ver o motivo pelo qual o flanar online pareceu tão atraente nos primeiros dias da web. A ideia de explorar o ciberespaço como território virgem, ainda não colonizado por governos e empresas, era romântica; este romantismo aparecia até no nome dos primeiros browsers (o Explorador da Internet e o Navegante da Paisagem da Rede).

Comunidades como GeoCities e Tripod foram as galerias digitais daquele período, lidando com aquilo que havia de mais obscuro e mais peculiar, sem que houvesse hierarquia organizando-as por popularidade ou valor comercial. Naquele então, o eBay era mais esquisito do que a maioria dos mercados de pulgas; um passeio por suas prateleiras virtuais era mais agradável do que comprar de fato algum dos artigos oferecidos no site.

Em meados da década de 90, parecia que a internet poderia levar a um inesperado renascimento do flanar. Mas quem sonhava com uma web que serviria como refúgio de boêmios hedonistas e idiossincráticos, provavelmente não sabia a causa mortis do flâneur original.

Avenida. Na segunda metade do século 19, Paris passou por profundas mudanças. As reformas na arquitetura e no planejamento urbano promovidas pelo barão Haussmann no governo de Napoleão III foram particularmente importantes: a demolição de estreitas ruas medievais, o estabelecimento de praças amplas (construídas em parte para melhorar a higiene e em parte para impedir barricadas revolucionárias), a proliferação da iluminação de rua a gás e as crescentes vantagens de passar o tempo em ambientes fechados transformaram radicalmente a cidade.

A tecnologia e as mudanças sociais também tiveram seus efeitos. O tráfego de carros na rua fez de passeios contemplativos uma atividade perigosa. Galerias foram substituídas por lojas de departamentos. A racionalização da vida urbana conduziu os flâneurs ao subterrâneo, obrigando-os a se refugiar num tipo de flanar interno, cujo apogeu é o exílio autoimposto de Marcel Proust em seu quarto (situado, voilà, no bulevar Haussmann).

Algo parecido aconteceu na internet. Transcendendo sua brincalhona identidade original, a rede não é mais para passear – virou lugar de cumprir tarefas. Ninguém mais navega. A popularidade dos aplicativos – que conduzem àquilo que queremos sem que seja necessário abrir o browser, faz do flanar online algo cada vez menos provável.

O fato de uma parte tão preponderante da atividade contemporânea na rede envolver compras não ajuda em nada. Passear pelo Groupon não é tão divertido quanto caminhar por uma galeria, eletrônica ou não.

O ritmo da internet mudou. Dez anos atrás, um conceito como o tempo real, em que cada tweet e atualização de status é automaticamente indexada, atualizada e respondida, era impensável. Hoje, este é o termo do momento no Vale do Silício. Não se trata de algo surpreendente: as pessoas gostam de velocidade e eficiência.

Mas as páginas de outrora, que abriam lentamente ao som de estranhos ruídos do modem, tinham um inusitado lado poético. Ocasionalmente, a lentidão chegava a nos alertar para o fato de que estávamos sentados diante de um computador. Bem, esta tartaruga não existe mais.

Enquanto isso, o Google, ao tentar de organizar a informação do mundo, vem tornando desnecessária a visita a sites individuais assim como, gerações atrás, o catálogo da Sears tornou desnecessária a ida a lojas físicas. A atual ambição do Google é responder nossas perguntas – sobre o clima, as taxas de câmbio, o jogo de ontem – ele mesmo, sem levar a nenhum outro site. Digite a pergunta, e a resposta aparece no topo da lista de resultados.

(O impacto de atalhos deste tipo nas buscas não interessa aqui; quem imagina a busca por informações em termos tão puramente instrumentais, enxergando a internet como pouco mais do que um gigante FAQ, dificilmente criará espaços que convidem ao flanar online.)

Novo barão. Mas, se há um barão Haussmann na internet hoje, ele é o Facebook. Tudo aquilo que torna possível o flanar online – solidão e individualidade, anonimato e opacidade, mistério e ambivalência, curiosidade e o desejo de correr riscos – está sob o ataque desta empresa. E não estamos falando de uma empresa qualquer: com 845 milhões de usuários ativos espalhados pelo mundo, dá para dizer que aonde quer que o Facebook vá, a internet irá atrás.

É fácil culpar o modelo de negócios do Facebook (a perda do anonimato permite que ele lucre mais com os anunciantes), mas o problema é mais embaixo. O Facebook parece acreditar que os peculiares elementos que tornam possível o flanar devem ser eliminados. “Queremos que tudo seja social”, disse Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook, em entrevista ao programa de TV Charlie Rose alguns meses atrás. Na prática, isso foi explicado pelo chefe dela, Mark Zuckerberg, no mesmo programa. “Preferimos ir ao cinema sozinhos ou com amigos?”, perguntou, respondendo imediatamente: “Com amigos”.

As implicações são claras: o Facebook quer construir uma internet na qual ver filmes, ouvir música, ler livros e até mesmo navegar sejam atividades desempenhadas não só abertamente como social e colaborativamente. Por meio de parcerias com empresas como Spotify e Netflix, ele cria poderosos incentivos que fariam os usuários adotarem ansiosos a tirania do “social”, a tal ponto que desempenhar qualquer uma dessas atividades sozinho seria impossível.

Ora, se Zuckerberg de fato acredita no que disse sobre cinema, há uma longa lista de filmes que eu gostaria de sugerir aos amigos dele. Por que ele não leva a turma para ver Satantango, sete horas de filme de arte branco e preto do húngaro Bela Tarr? A resposta: se fizéssemos uma pesquisa de opinião entre os amigos dele, ou um determinado grupo numeroso de pessoas, Satantango seria quase sempre derrotado por um título que pode não ser o filme preferido por todos, mas que também não vai incomodar ninguém. Eis um exemplo da tirania do social.

Além disso, não parece óbvio que consumir sozinho o que a arte tem de melhor é uma experiência qualitativamente diferente de consumi-lo socialmente? Qual é o motivo de tamanho medo da solidão? Para Zuckerberg, “é melhor estar conectado às pessoas. A vida fica mais rica”. É esta ideia de que a experiência individual seria forma inferior à coletiva que subjaz no “compartilhamento sem atrito” do Facebook – a ideia de que, de agora em diante, teremos de nos preocupar só com o que não queremos compartilhar; tudo o mais será compartilhado automaticamente.

Para tanto, o Facebook encoraja seus parceiros a construir aplicativos que compartilham automaticamente tudo o que fizermos: os textos que lemos, as músicas que ouvimos, os vídeos que assistimos. Nem é preciso dizer que o compartilhamento sem atrito também ajuda o Facebook a nos vender aos anunciantes, ajudando esses anunciantes a vender seus produtos para nós.

Isto poderia até valer a pena se o compartilhamento sem atrito incrementasse a experiência na rede; afinal, até mesmo o flâneur do século 19 enfrentou cartazes de anúncios nas suas caminhadas. Mas uma coisa é encontrar uma matéria interessante e compartilhá-la com os amigos. Outra bem diferente é inundar os amigos com tudo o que passa pelo seu browser ou app, na esperança de que eles escolham algo interessante pelo caminho.

Pior: quando esse sistema de compartilhamento sem atrito for plenamente operacional, é provável todas as notícias sejam lidas no Facebook, sem que seja preciso sair dos domínios do site para visitar o restante da rede. Vários veículos jornalísticos, como Guardian e Washington Post, já têm aplicativos s que permitem aos usuários ler artigos sem precisar visitar as páginas do veículo.

Como explicou o popular blogueiro Robert Scoble, que escreve sobre tecnologia, num texto recente a respeito do compartilhamento sem atrito, “neste novo mundo, basta abrir o Facebook e tudo o que lhe interessa será exibido sequencialmente na tela”.

É justamente isso que está matando o flanar online: o traço que marca o passeio do flâneur é o fato de ele não saber o que é que lhe interessa mais. Nas palavras do autor alemão Franz Hessel, que colaborava ocasionalmente com Walter Benjamin, “para flanar, é preciso que não haja nada muito definido na cabeça”. Comparado ao universo determinista do Facebook, até o pouco criativo slogan da Microsoft nos anos 90 – “Where do you want to go today?”, ou “Aonde você quer ir hoje?” – soa subversivo e emocionante.

Quem faria essa pergunta tola na era do Facebook? De acordo com Benjamin, a triste figura do homem-sanduíche foi a última encarnação do flâneur. Num certo sentido, todos nós viramos homens-sanduíche, caminhando pelas ruas do Facebook com anúncios invisíveis pendendo de nossas identidades eletrônicas. A única diferença é que a natureza digital da informação permitiu que consumíssemos alegremente canções, filmes e livros ao mesmo tempo em que os anunciamos, desavisados. /TRADUÇÃO DE AUGUSTO CALIL

Evgeny Morozov é autor do livro The Net Delusion: The Dark Side of Internet Freedom (A desilusão da rede: o lado obscuro da liberdade online)
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Leia mais:
• Link no papel – 20/02/2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

O Céu e o Geógrafo...

Hoje o céu ganhou um grande geógrafo, o Prof. Aziz Ab'Saber...

http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/comportamento/mortes/noticias/morre-aziz-ab-saber-um-dos-maiores-geografos-do-pais

terça-feira, 13 de março de 2012

Mapa do mundo Norte e Sul.

Mapa mudo da regionalização do mundo em Norte e Sul
Fonte: http://blog.educacional.com.br/lucygeografia/files/paises-do-norte-desenvolvidos-e-do-sul-subdesenvolvidos2.jpg (Modificado)